quinta-feira, 19 de julho de 2012

Rota Criminal



Hoje em casos policiais, trago um assunto que é preocupação mundial. Vamos conhecer um pouco mais sobre ele, nessa e em outras postagens que farei aqui no blog sobre A Rota Criminal.

                          Tráfico de Drogas - O Começo


“Desde criança, eu e meus irmãos brincávamos de boca, Eu queria arranjar dinheiro. Aí comecei a andar perto dos caras, a fazer favor e então pedi para formar.” É com essas palavras, que clara e diretamente, um garoto de apenas 11 anos diz o motivo pelo qual entrou no mundo do tráfico.

Brincar de boca significa encenar – com o pouco que resta da fantasia infantil – um quadro onde alguns desempenham o papel de traficantes e outros o de polícia. “Pedi para formar” vem a ser a solicitação para se incorporar às atividades comerciais de um ponto de venda de drogas. No tráfico, a fantasia da infância – se é que em algum momento ela existe – logo se dissipa. Em média aos 10 anos os meninos estão sendo recrutados para a função de olheiros. São os vigias que, espalhados em pontos estratégicos, cuidam de anunciar – com fogos ou walkie-talkies – a chegada de estranhos que podem ser policiais ou concorrentes.



Bem-sucedidos como olheiros, poderão ser aproveitados como vapor. Neste segundo degrau da hierarquia do tráfico, a ele será dada a comercialização da droga, fazendo o contato com o consumidor. O passo seguinte será ocupar um posto como endolador. Neste ponto, ficará encarregado de preparar a droga para a venda, separando-a em porções que permitam um fácil transporte e entrega ao usuário. Acima do endolador há o soldado que, armado, garante a segurança do lugar onde a droga é manuseada.



Organizando o ponto de venda, surge a figura do gerente, responsável pelo controle dos embaladores e vendedores e que somente responde ao gerente-geral. A este cabe administrar todo o varejo da droga e se reportar ao dono, o último grau na hierarquia e que sempre permanece fora das comunidades. Quando muito os meninos alcançam o posto de gerente de boca. Isto ocorre lá pelos 18 anos e aos 24 anos estarão mortos ou presos.

                                            E agora?


Todos os especialistas concordam que o grande culpado pelo crescimento do crime organizado são os vazios deixados pelo Estado. A criminalidade prospera graças às brechas abertas pela corrupção e pela desproteção policial.

O ideal seria, com ações sociais, resolver os próprios fatores que deram origem às facções, como a superlotação nos presídios, a desigualdade e as áreas não atendidas pelo Estado. Essa é, no entanto, uma estratégia de longo prazo e que tampouco pode ser justificada apenas pelo combate à criminalidade.

De imediato... bom, de imediato, não há consenso sobre o que fazer. Os episódios registrados em São Paulo no último mês tendem a acirrar o debate sobre as soluções. Quase sempre, eles desembocam em cobranças sobre a Justiça para que seja "mais dura", com penas maiores. Apesar de popular, é uma das poucas propostas em que os especialistas estão de acordo: ela não funciona. A frase parece batida, mas resume bem o espírito da idéia: não é o tamanho da pena, mas a certeza de sua aplicação que tem realmente algum efeito. Existem várias sugestões, cada uma mais ou menos viável. Difícil dizer qual delas é a mais promissora. Assim como fazem os criminosos, o ideal talvez seja atacar em em várias frentes. E rápido!

                         PCC - O CRIME EM SÃO PAULO


O PCC é um dos mais organizados grupos criminosos brasileiros. Influenciado pelos integrantes do CV, o grupo era, no início, um time de futebol de detentos. Nos anos 90, fortaleceu-se principalmente dentro das cadeias e acabou criando uma estrutura maior e mais complexa que a dos grupos cariocas. Em São Paulo, domina 90% dos presídios e a maioria dos criminosos soltos.



O Líder


Desde 2002, o ex-trombadinha e ex-ladrão de bancos Marcola é o grande chefe da organização, considerado também o mais intelectualizado e pragmático. Diz ter lido mais de 3 mil livros. Da prisão, e sem falar ao celular, ele controla a organização, que conta com cerca de 140 mil filiados.

Os Pilotos


São aqueles que, dentro ou fora da cadeia, organizam os filiados para operações como as megarrebeliões e os ataques do mês passado. Alguns deles são os intermediários em negociações com autoridades.

Os Contadores


O PCC tinha um único contador até 2005, ano em que ele foi preso. Agora a administração dos R$ 700 mil arrecadados por mês passou para cerca de 6 contadores, que usam até registros em livros-caixas.

Advogados


A polícia estima que o grupo tenha cerca de 18 advogados trabalhando a seu favor. Eles também usam artifícios ilegais, como a compra da gravação dos depoimentos sigilosos da CPI do Tráfico de Armas.

Criminosos

O PCC ajuda seus filiados a realizar crimes como assaltos à mão armada e seqüestros. Também garante proteção aos vendedores das bocas-de-fumo, que pagam ao grupo uma porcentagem dos seus lucros.

Presos


A maior força do PCC, eles se unem ao grupo para ganhar prestígio e proteção contra estupros e espancamentos. A polícia reconhece que a ação deles diminuiu o índice desses delitos nas cadeias.

A Comunidade

Além dos criminosos, a comunidade do PCC conta com simpatizantes, como cantores de funk que os homenageiam. O grupo também financia estudos para quem quer ser um advogado do crime organizado.

Bin Ladens

Pessoas em débito com o PCC acabam sendo manipuladas pelo grupo. Ameaçadas, são obrigadas a participar das ações coordenadas, como os ataques violentos do último mês em São Paulo.

Armas



São compradas principalmente de fornecedores no Brasil, no Suriname e no Paraguai. O arsenal do PCC pode ser usado em ações do grupo ou alugado para que outros criminosos levem adiante suas ações.

Rifas

Detentos, criminosos soltos e familiares participam de rifas que custam até R$ 7 o número. Os principais prêmios são carros populares, mas há outros, como eletrodomésticos. O resultado sai pela Loteria Federal.

Ação Social

Como os traficantes do Rio, o PCC mantém creches em favelas, paga enterros e ajuda os familiares dos detidos. Para quem tem parentes presos no interior de São Paulo, o grupo arca com os custos das visitas.

Contribuições

Como um sindicato, os filiados têm que pagar mensalidades para o PCC. Presos pagam R$ 50 e, para quem está fora, esse dízimo pode chegar a R$ 500 em cima do lucro de assaltos, furtos, seqüestros e tráfico.

Drogas



Apesar de contar com alguns pontos-de-venda, o PCC não é um grupo de traficantes. A principal ação é proteger as bocas-de-fumo da polícia e de outros boqueiros, em troca de contribuições mensais.

Políticos

Com pouca penetração no Estado, o PCC começa a articular possíveis candidatos para as próximas eleições, usando como moeda de troca os votos de seus milhares de filiados.

O traficante Fernandinho Beira-Mar, antes de ser preso em 2001, estava escondido na selva colombiana com a ajuda das Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Não foi um episódio isolado: as Farc também tiveram um papel importante na formação das quadrilhas. Integrantes da guerrilha colombiana teriam vindo para o Brasil, por exemplo, para treinar os traficantes no uso do armamento pesado que eles compravam dos mesmos fornecedores. Foi mais um exemplo da relação entre o crime organizado brasileiro e o internacional.



Na maioria dos casos, a parceria obedece às regras de mercado. "Eles se plugam e desplugam de acordo com as conveniências", diz Walter Maierovitch, do Instituto Giovanni Falcone e ex-Secretário Nacional Anti-Drogas. Grupos brasileiros e estrangeiros, segundo ele, atuam em sinergia, num sistema de redes de cooperação. O tráfico de drogas, a estrutura mais internacionalizada, é um bom exemplo dessa cooperação. Os plantadores da Bolívia fornecem 80% da pasta de coca e da cocaína que entra no Brasil, mas precisam de insumos químicos como o permanganato de potássio.

Esse é fornecido por brasileiros que o encontram facilmente na indústria nacional. Outra parte das drogas e armas que chegam ao Brasil vem do Suriname e do Paraguai. Mas o tráfico internacional propriamente dito – aquele que, por conta da geografia, precisa passar pelo Brasil para chegar à Europa – não seria controlado por grupos como o PCC e o CV. "Metade do que chega ao Brasil vai para fora num esquema mais sofisticado e até hoje praticamente não desbaratado", diz o coronel José Vicente Silva Filho, ex-secretário de Segurança Pública do governo FHC.



                  CV - O CRIME NO RIO DE JANEIRO


O comando Vermelho foi a primeira facção criminosa carioca, de onde surgiram todas as demais. Surgiu em 1979 em um presídio em Ilha Grande, levando para o mundo do crime ensinamentos dos guerrilheiros de esquerda presos no mesmo local. Controla cerca de 60% das favelas cariocas, entre elas a do Complexo do Alemão e a de Vigário Geral. Entre seus principais líderes estão Fernandinho Beira-Mar e Elias Maluco (ambos presos). O único fundador vivo é Willians da Silva Lima, o Professor, com 60 anos de idade e ainda preso.



Comando Vermelho Jovem

A briga pelo controle dos pontos do tráfico de drogas no Complexo do Alemão criou a dissidência liderada pelo traficante Marcinho VP. O líder da facção é suspeito de ser um dos mandantes da morte, em 2000, de Sidneya dos Santos Jesus, uma diretora linha-dura da penitenciária de Bangu 1. Além do comércio de drogas, é responsável por várias blitze policiais falsas nas vias públicas do Rio de Janeiro para roubar carros. Não costuma se relacionar com os moradores. Hoje, divide o Complexo do Alemão com o Comando Vermelho.

Terceiro Comando

Outra dissidência do Comando Vermelho, surgida nos anos 80 de maneira ainda pouca clara para a polícia. Controla favelas do Complexo da Maré, área estratégica por estar às margens da baía da Guanabara. Evita a violência contra policiais– mas não contra outros traficantes – e costuma praticar, nas áreas onde age, o assistencialismo. Seu principal líder é o Linho, também chamado de Paulinho, que já foi dado como morto, mas está foragido há anos. Tem um acordo de atuação amigável com a Amigos dos Amigos.

Terceiro Comando Puro

É uma facção de uma facção. O grupo surgiu depois de uma briga entre seu principal líder, Robinho Pinga, e Linho, do Terceiro Comando. São donos do tráfico em favelas como as da Coréia. Tem o segundo maior arsenal de armas dos grupos cariocas, com cerca de 180 fuzis. Nos seus depósitos foram encontradas granadas e até minas terrestres. Tem ajuda de ex-militares do Exército. Religioso, Robinho Pinga só deixa as festas nas favelas começarem depois de uma oração.

Amigos dos Amigos

Dissidência do Comando Vermelho, fundada pelo Uê, que, mesmo preso na penitenciária de Bangu 1, chegou a comandar ataques a postos da Polícia Militar e a delegacias. Uê foi assassinado em 2002 durante uma rebelião no presídio. Hoje, seu maior líder é Celsinho da Vila Vintém. É o mais capitalista dos grupos e também um dos mais brutais. Não faz assistencialismo e aterroriza a população. Comanda as favelas do Complexo de São Carlos, Adeus/Juramento, Caju e Vila Vintém.

Serviço de inteligência

O crime organizado atua em rede. Em suas ações, ele costuma mobilizar desde outros grupos criminosos até comparsas dentro do governo e da polícia. A maioria dos especialistas defende que a inteligência – e não a força – é o meio mais eficiente para combatê-lo. Os métodos incluem escutas telefônicas, agentes infiltrados nas facções e troca de informações entre as polícias. "Só a Receita Federal e o Disque-Denúncia do Rio de Janeiro fazem um trabalho assim. O Brasil também usa pouco o serviço da Interpol [uma agência internacional de inteligência]", diz o coronel José Vicente Silva Filho, ex-secretário de Segurança Pública do governo FHC.

Legislação

Endurecer as penas, embora seja uma idéia popular, não é a solução contra o crime organizado. Mesmo assim, algumas mudanças nas leis poderiam ajudar. Hoje elas impedem, por exemplo, escutar conversas entre os criminosos e seus advogados, que acabam levando recados para fora das cadeias. "Devia se isolar esse tipo de criminoso. É preciso um big brother nas cadeias", diz Walter Maierovitch, do Instituto Giovanni Falcone. As leis brasileiras também poderiam ter leis específicas para o crime organizado. "Nossa legislação só considera a ‘formação de quadrilha’. Tipificar o crime organizado poderia ampliar as penas", diz o coronel José Vicente Silva Filho.

                                União entre os governos

As facções criminosas muitas vezes atuam com conexões em vários estados e países. Por isso, não faz sentido que cada polícia tente combater isoladamente o crime em seu estado. Especialistas como Norman Gall, do Instituto Fernand Braudel, acreditam que a gestão da segurança pública é trabalho para o governo federal. Os governos estaduais, segundo ele, não têm os contatos, a capacidade técnica nem a perícia para combater o crime organizado. Ele propõe a criação de um Ministério de Segurança Pública e de uma Guarda Nacional - uma polícia militar que atue em todo o território nacional, e dispense o uso do Exército em ações contra o crime.

                                Mudanças nas polícias

A polícia de todos os estados sofre com baixos salários, equipamento precário e planos de carreira inconsistentes. Além disso, a Polícia Civil e a Militar acabam atuando separadas e muitas vezes invadindo as funções uma da outra, o que acaba gerando rivalidades. Enquanto os policiais ficam brigando entre si, a vida do crime organizado fica mais fácil. Uma saída possível é integrar as duas forças policiais em uma só organização, com estrutura e burocracia mais modernas e capaz de coordenar melhor a estratégia de combate ao crime. "É preciso investir também em recursos humanos e diminuir o desvio de policiais para serviços burocráticos", diz Norman.

Fonte: http://blog48horas.blogspot.com.br

Com tanto dinheiro envolvido e tanta gente importante fazendo parte desse esquema, você acha que um dia será possível acabar com o crime organizado?
Dê sua opinião.

Mais casos: Casos Policiais

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Pearl Jam - Black



Mais? Musicas que Marcaram

Nirvana - Smells Like Teen Spirit



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Amizade Não Tem Tamanho

Olha a delicadeza dessa fera com o seu amiguinho.



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Casos Criminais - Celebridades

Vamos relembrar 10 casos criminais de maior repercusão em todo mundo.

WINONA RYDER



Winona Ryder, atriz de hollywood.
Todos os dias não só ela como todos os atores, tem de gastar horas e horas decorando textos de falas. Para alguns, a parte chata da profissão. Mas, ela um dia estiva na Saks da Fifth Avenue, uma conceituada loja de Beverly Hills e simplesmente esqueceu de pagar milhares de dólares em mercadorias que estão recheando a sua bolsa! Simplesmente "deu branco".



Pois é! Esqueceu!
Foi exatamente o que, segunda a atriz, aconteceu com ela.
A polícia claro, discordou.

Ryder foi condenada por furto e sua carreira sofreu um triste destino: Ela não conseguiu um papel de destaque em produções de cinema e TV desde a sua condenação.



HUGH GRANT




O ator Hugh Grant teve sua vida confrontada com um pesadelo que ninguém poderia imaginar.

Ele foi apanhado em 1995 com uma prostituta fazendo 'atos impróprios' dentro de seu carro na Sunset Boulevard.



Para muitos poderia ter sido um incidente que terminaria com sua carreira na mídia. Poderia, mas na mesma semana de sua prisão, ele apareceu no programa The Tonight Show With Jay Leno da NBC para falar abertamente sobre o que aconteceu.
Sua carreira sobreviveu, e logo depois do fato, engatou um relacionamento com a também atriz Elizabeth Hurley - pelo menos a curto prazo.



LIL' KIM




Em 2005, Lil' Kim, vencedora de vários prêmios Grammy na categoria rapper, estava no auge de sua carreira, quando subitamente um fantasma, literalmente, começou a assombrar a vida da moça. Ela enfrentou acusações de conspiração e falso testemunho por mentir a um grande júri sobre o envolvimento de seus amigos num assassinato em uma gravadora de Nova York.



Condenada a um ano e um dia de prisão, Lil' Kim teve de se contantar em mostrar seus dotes musicais atrás das celas. Após sua libertação, em julho de 2006, fãs e amigos saudaram a sua saída com grande festa.



GEORGE MICHAEL




George Michael teve sua carreira deslanchada no cenário musical no início dos anos 80 com o hit "Duo Wham!". Michael tem sido um dos artistas mais tocados pelas rádio britânicas nas últimas duas décadas.

Como nem tudo são flores, com a fama veio a "infâmia".
O ano foi 1998, Michael foi preso em um banheiro público de Beverly Hills por "exercício de ato libidinoso". O fato soa um tanto quanto engraçado. Em uma entrevista, o próprio afirmou que o "ato lidibinoso" era simplesmente um joguinho de "me mostra o seu, que eu te mostro o meu".



O que George Michael não percebeu foi que ele escolheu um policial disfarçado para entrar no seu joguinho.



WESLEY SNIPES




Como você pode ver, o crime definitivamente não compensa.
Esta é uma lição que parece ser difícil na vida de Wesley Snipes.
Reconhecido mundialmente por seu personagem-título "Blade", trilogia de filmes que arrecadou milhões pelo mundo e deu ao ator status de estrela. Com tanto dinheiro e fama, foi condenado em 2008 por não pagar seu imposto de renda, alguns milhares de dólares que certamente não fariam falta.



Resultado, é que trocou os sets de filmagem por três anos de prisão.



TATUM O'NEAL



Aos dez anos ganhou um Oscar pelo seu papel em "Paper Moon". Ela conseguiu trilhar seu espaço na mídia com o desempenho em uma série de papéis no cinema, mas nunca conseguiu domar seus dêmonios pessoais. Por muitos anos batalhou contra a heroína e foi detida em junho do ano passado por porte de cocaína e crack.



A carreira a muito tempo declinou, mas O'Neal está disposta a recomeçar. Como parte de sua pena, trocou as grades por uma clínica de reabilitação de dependentes.


R. KELLY




R. Kelly (Robert Sylvester Kelly), estrela do rap e produtor musical, teve vários hits desde a sua estréia na música no início dos anos 90, incluindo "Bump N Moer" e "I Believe I Can Fly".
No entanto, sua carreira e sua liberdade foram comprometidas em 2002, quando ele foi indiciado em acusações criminais. Uma fita surgiu mostrando ele e uma adolescente de 14 anos tendo relações sexuais.



Kelly conseguiu vencer as acusações e foi absolvido em todos os aspectos, em 2008.



JAMES BROWN




Conhecido como o "Pai do Soul", James Brown foi um dos mais influentes cantores de todos os tempos.
Suas músicas, até hoje, influenciam vários artistas em todo o mundo. O cantor também foi um dos mais controversos.
Em 1988, Brown foi detido em uma perseguição de alta velocidade ao longo da Geórgia/Carolina do Sul.

Apesar de tentar se safar...



Foi preso por porte ilegal de arma e drogas, condenado e sentenciado a seis anos de prisão, mas serviu apenas três.



MARTHA STEWART




Martha Stewart tem um império construído sobre um alicerce de culinária, costura, decoração e tudo em torno do bom gosto.
Mas, em 2004, teve sua prisão decretada por envolvimento com fraude e crimes em investimento em uma empresa de biotecnologia.



Depois de cinco meses, ela lançou uma campanha de relações públicas que "limpou" sua imagem e é considerada uma das mais poderosas - e de bom gosto - mulheres na América. Sua fortuna gira em torno de U$ 970 milhões.



PARIS HILTON




Crime de condução sob efeito de álcool pode não ser o mais grave da lista.
Mas o incidente foi aumentado pelos meios de comunicação com a atenção que deram pro caso.
O mundo assistiu ansioso pela prisão de Paris. Longes da badalação e dos perfumes caros, a socialite seguiu com as suas atividades de condenada atrás das grades.



Mas a sua estada durou pouco, três semanas.
Nenhuma outra celebridade foi tão exposta na mídia mundial por um caso de pequeno porte.
O fato deu a Paris status de problemática.

Mais alguns casos : Casos Policiais

terça-feira, 17 de julho de 2012

O Castelinho da Rua Apa

São Paulo é uma cidade repleta de lugares com fama de mal assombrados cada qual com sua própria história. Um dos lugares com a história mais chamativa é o Castelinho da Rua Apa.



Em 1912 foi construído o Castelinho na Rua Apa, travessa da São João, número 236, que veio a se tornar a moradia de uma das famílias ricas e tradicionais de São Paulo, os Guimarães dos Reis.

No dia 12/05/1937, os três proprietários (Maria Cândida dos Reis, Armando Guimarães dos Reis e Álvaro Guimarães dos Reis) foram encontrados mortos.

Apesar de não ter sido totalmente solucionado, o caso foi dado como encerrado pela polícia, cuja versão não convenceu os vizinhos na época, foi que um dos irmãos atirou no outro e a mãe desesperada, se colocou entre os filhos, sendo baleada. Depois de se dar conta de seus atos, o assassino cometeu suicídio.

Motivo: Segundo a policia de São Paulo, Álvaro queria transformar o Cine Broadway da família num rinque de patinação, idéia que foi contra a de seu irmão, Armando, que não via o negócio com bons olhos.

O caso foi encerrado, mas não solucionado, porque a policia foi incapaz de descobrir qual dos irmãos seria o assassino. Como é possível um suicídio sem arma do crime? Se foi um crime passional, porque houve o segundo disparo que atingiu a mãe?
Essas questões ficaram sem resposta.

Desde então, ninguém jamais conseguiu passar a noite no Castelinho da Rua Apa.
Aqueles que tentaram, relataram terem ouvido gemidos e correntes, visto aparições e ouvido os disparos que causaram a morte das vítimas, que teriam continuado vagando pelo local.

Seja como for, os portões do número 236 da Rua Apa estão abertos, bem como as portas do Castelinho, e mesmo em noites frias de inverno, os moradores de rua não ousam pernoitar no local.



Obs: A soma dos números 2,3, e 6 é 11, o número da magia e do sobrenatural da numerologia. O castelinho fica numa bifurcação, elemento comum em rituais de magia negra.

Hoje, o Castelinho é uma propriedade da União, já que não sobrou nenhum herdeiro direto dos Guimarães dos Reis, mas encontra-se ocupado pela Associação de Mães do Brasil, que não tem condições financeiras para a sua reforma.

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